Paulo da Costa Paiva
‘Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’(Mt 25,45)
Nas esquinas, ruas e calçadas às vezes despercebidas estão muitos de nossos irmãos suplicando um pouco de sua atenção e outros que nem força tem mais para reagir na sua atual e humilhante situação. Percebe-se que existem varias pessoas vivendo nessa situação de miséria, vitimada do total descaso da sociedade e principalmente das autoridades competentes.
São homens e mulheres, idosos e crianças que vivem excluídas e as margens dos seus direitos e deveres como cidadãos, totalmente desfigurados pela fome e perdendo por total sua dignidade. Eles não têm sequer nome e nem registro, pois são pessoas invisíveis. No qual o governo ignora, violentando a constituição e os direitos humanitários, e que a própria sociedade se omite virando o rosto ou os evitando ao atravessar para o outro lado da rua. Vivemos no ocidente onde o cristianismo é predominante e no maior pais católico do mundo que é o Brasil. Mas até que ponto somos realmente cristãos? Cristo no evangelho sempre era visto acompanhado pelos os mais simples e humildes da sociedade. Acolhia a todos sem distinção, principalmente os excluídos, buscando resgatar toda a sua dignidade, e recolocando-os novamente na sociedade, entre os seus.
Jesus é bem claro quando se referia aos excluídos (Pequeninos). Cristo exorta e indica na praxidade a experimentar tudo aquilo que Ele anunciou e testemunhou, nos convidando a vivermos de forma concreta a boa nova. Dessa forma sua manifestação se aflora entre aqueles que se sensibiliza com a dor do próximo e agi na busca de uma nova sociedade, mais justa e fraterna.A Igreja Católica e todas as denominações ditas cristãs devem ter o compromisso mister como serviço social, através do evangelho sendo profeta do reino de Deus. Denunciando a cultura de morte e sendo mensageiros e promotores da vida. Vida em abundancia!
Paz e Bem!
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